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domingo, 25 de março de 2012

Qual é o limite? (superação 2012)

Já falei aqui no blog sobre a gincana SUPERAÇÃO das escola das Chicas.
Pois é, tivemos uma nova edição essa semana. De novo a escola se coloriu em equipes, se transformou em quebra-cabeças e mega desafios. Foram 16 provas (fora as do encerramento, mais festivas), que deixaram as crianças muito cansadas e muito felizes. Acompanhei de perto (não como mãe*, antes que me julguem), mas como blogueira e parceira da escola; tentei ficar de longe só mesmo para sentir as energias... e como tem energia circulando no espaço, seja em  megafones barulhentos, seja em crianças apitando, seja em coordenadores ficando rocos. Impossível não se envolver, não se empolgar, não se entregar à delícia que é brincar, jogar e interagir. De longe eu observava crianças superando os medos, conseguindo realizar tarefas e literalmente superando seus limites, sem dúvida o crescimento que se ganha nesses dias vai muito alem do simples prazer de brincar. A superação atinge seu objetivo literal, quando permite que as equipes se esforcem para conseguir os objetivos.  Um "viva" aos pequenos que conseguem superar algo ainda maior do que qualquer prova, eles superam inseguranças! Acho a "dinâmica de ajuda" fantástica. Os maiores ajudam e protegem os menores, ninguém fica de fora, nem quem tem deficiência, aliás acho que esses se superam mais ainda, são de fato vencedores.
A escola inteira se prepara, existe cuidado e atenção em todos os detalhes, existe envolvimento de professores e funcionários dentro e fora das equipes, existe compromisso da instituição lassalista com a  segurança. Acho tudo muito interessante e brilhantemente costurado, uma prova disso são as cestas de frutas espalhadas pelos caminhos das provas (ou seja, as crianças e adolescentes se esforçam e depois se hidratam, pois  ficam várias frutas a disposição e água para quem quiser) e os brigadistas, médicos e dentistas de plantão.
 Se engana quem pensa que a escola perde 3 dias letivos com brincadeiras, no meu ponto de vista a escola ganha 3 dias de interação, esforço e ensino extra-classe. Tem quem leve tudo na esportiva e está errado, pois o objetivo é (também) trabalhar seriamente em equipe. Tem quem leve muito a sério e está errado também, pois com suavidade até o jogo mais ferrenho se torna um balé (aliás, o balé é sempre aquela coisa suave e forte, unindo os dois pontos da mesma verdade). Vivenciei minhas meninas crescendo, percebi a indignação quando alguma prova não era cumprida a contento, vibrei com a alegria delas de terem conseguido dar mais um passo adiante.
O encerramento foi  algo que me deixou entre a cruz e a espada. Os pais são convidados a integrar as equipes dos filhos, mas eu não poderia, tenho duas filhas, em duas equipes distintas, e o papai está viajando... Esse problema nós resolvemos migrando todas para a equipe de uma delas, foi meio estranho, mas foi a única maneira de participarmos juntas. E acabou dando certo pois as duas vibraram pelas duas equipes e eu pude ficar com elas e aproveitara festa de encerramento que aliás, vamos combinar, foi espetacular. Eu não sabia bem ao certo se estava numa academia, numa boate temática ou superação. 
O salão de eventos estava lindo, parecia uma academia (vamos dizer que uma academia melhorada, né?), as equipes mega animadas. Foi um encerramento emocionante, uma alegria que contagiava, aproveitamos muito,dançamos, cumprimos tarefas, vibramos, torcemos e choramos. Sim, um choro de libertação das meninas que não conseguiram nenhuma classificação premiada, mas ganharam algo muito valioso: a certeza de que fizeram sua parte, a certeza de que cumpriram mais uma missão e fizeram pelas equipes o que deveria ser feito. Valeu a pena e ano que vem tem mais.
E assim foi o superação 2012, cheio de histórias dentro de cada equipe; cheio de trabalho para quem participou, cheio de vontade para quem ficou de fora...
As fotos eu peço que vejam no site da escola, é mais seguro por conta dos direitos autorais, apenas vou publicas as autorizadas, ok?
um pato que fugia de uma das provas...

o banho... e que banho... a prova do sopro é dura!

o chinelão... e dá-lhe tombo...

pós prova do sopro, ensopada, enlameada e absolutamente feliz!

Prof. Renato, que animação é essa?

Galera animadíssima da equipe Roxa:Pamalla, Lorys, Gardhenia (a rainha Fujii) e Renato, o protetor do megafone

Patrick, direto da fenda do biquini, uma ótima revelação da superação 2012 com a Chica caçula, cansados??? imagina!!!

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*sempre serei mãe coruja (entenda mãe coruja aquela mãe que zela sem sufocar, porque nesse caso eu não seria coruja, seria boba!) , mas procuro não cometer o erro de tolhir a independência delas e nem de impedir que cresçam em tamanho e em autonomia. É o momento delas se superarem como crianças, transformando-se, e talvez seja o melhor exemplo a ser seguido por nós, mães. Sempre me lembro da frase que ouvi há alguns anos: "ser protetora é quase um risco...". Faz sentido porque as pessoas mais bem resolvidas e seguras na vida adulta são aquelas que receberam amor e muita confiança enquanto crianças. E confiar em um filho passa pelo caminho de deixá-lo SUPERAR em todos os sentidos, crescendo (Amém!).


domingo, 18 de março de 2012

trocas e mais trocas

Que cheiro é esse na casa toda, meu DeuS? perguntei indgnada ao chegar da padaria.... o bendito cheiro impregnava cada canto da casa e ate a gaiolinha das hamsters...
As duas meninas brincavam de perfumistas (logo vi)...
-Mãe, é perfume "pangaré" , respondeu a Chica caçula...
Elisa sacode a cabeça e corrige: "Lu, é NATURÉÉÉ" Êh, Lulu que adora trocar palavras...
( em tempo, "pangaré" é o nome que ganha o cavalo sem raça, coincidentemente os que a Lu mais gosta, pois ela sente dozinha de bichinhos sem raça, sem dono...)

quarta-feira, 7 de março de 2012

vinhos

Tem coisa mais deliciosa do que tomar vinho com amigos?
Pois ontem fui brindada com um momento desses junto a minha amiga Si. Em algum momento resolvemos que guardaríamos o nome daquele vinho para, nas próximas ocasiões, comprarmos novamente. Minha amiga lembrou que é um vinho argentino e eu observei que tem o mesmo nome da sogra de uma amiga "dona Paula". Eis então que aq filha da minha amiga indaga:" isso significa que a dona Paula é argentina também?" hehehheeh coisinha bonitinha da titia.

a menina bondosa

Estória inventada para a Lis, quando estava no segundo ano, junto da professora Fábia que trabalhava os valores do cotidiano. Foi confeccionado um fantoche e a mamãe teve a alegria de participar junto com a turminha desse momento especial.


A menininha bondosa (Patrícia Resende)
Há muitos e muitos anos, quando as coisas eram ainda mais simples e as cidades bem menores, existia uma menininha muito linda e amada por todos. Ela era uma criança apaixonada por flores, bichos e pessoas. Um dia ela pediu à sua mãe que lhe fizesse um vestido branco, rendado e com muitas flores de verdade. A mãe que era uma senhora simples e extremamente amável, explicou à filha que faria o vestido, mas que não poderia colocar flores de verdade, pois elas murchariam muito rapidamente. A garotinha entendeu mas mesmo assim ficou desejando que seu vestido tivesse flores. Numa manhã de domingo, enquanto passeava pela calçada com seu gatinho, a doce menina viu uma senhora que estava com muita dificuldade para subir um degrau e a ajudou. Aquela senhora, sorrindo, olhou para a menininha e disse: “minha querida, para cada gesto seu de bondade, nascerá uma nova flor no planeta”. A menina ficou tão feliz com aquelas palavras que passou a praticar cada vez mais atos de bondade: ajudando os outros, cuidando dos bichos, acolhendo quem precisava, dividindo o que tinha e sendo sempre muito obediente a seus pais.
Em um dia ensolarado, ao acordar a menininha percebeu que em seu quarto havia uma forte e agradável fragrância de flores, ficou feliz e começou a pensar: “hummmmm que cheirinho bom!!! De onde vem?” ao levantar percebeu que sua floreira na janela estava repleta de novas flores, todas coloridas e cheirosas e que, incrivelmente, apareceram da noite para o dia. Foi correndo perguntar à sua mãe como isso era possível. A mãe estava emocionada e disse à filha: “meu amor, essa é a maneira de DEUS agradecer a você por tanta bondade que há em seu coração”.
Daquele dia em diante a menininha, que agora tinha sempre flores de verdade em seu vestido, passou a  testemunhar sua experiência de bondade a outras pessoas, e as pessoas passaram a ajudar outras pessoas, criando assim um enorme círculo de bondade entre elas, e todos podiam sentir dentro de si mesmos a imensa alegria que era praticar o bem e ser bom.
 

sábado, 3 de março de 2012

mini

_Mãe, onde é Minnesota????
_É nos EUA
_Hummm, mas..... é "mini" mesmo?

(Luísa ontem 2/3/12)

sexta-feira, 2 de março de 2012

"o tempo das coisas"

Tudo tem seu tempo, já diz o ditado popular.
Para quem é mãe nem sempre é fácil aguardar esse tempo. causa um certo estresse, um pouco de frustração, uma ansiedade quase inevitável, mas tudo isso faz parte porque depois a gente percebe que, de fato, o grande sabor da vida está em curtir as esperas... da gestação, do primeiro ano e suas dificuldades, da entrada na escola, das descobertas e por aí vai. Toda avó diz que tem saudade dos filhos pequenos, começo a entender, começo a dar razão...
O grande fato é que não importa o que você faça, a maturidade para qualquer tarefa chega no tempo da criança. Cabe aos pais o direcionamento, as orientações, a paciência (Ah!!!!a paciência!!!). Não adianta fazer por eles pois "fazer errado" também compreende uma etapa do processo; não adianta cobrar, nem amadurecer a fórceps (lembro muito de enrolarem jornal no abacate, abafando-o, para amadurecer... Forçar o amadurecimento é abafar uma etapa, concluo!), tudo tem seu tempo. Exatamente como está na Bíblia.
As vertentes a que esse princípio se aplica são inúmeras, e sempre será verdadeira. Apenas faço uma ressalva aos mais acomodados: Tudo tem seu tempo SIM, mas não é por isso que temos que ficar sentados esperando as coisas acontecerem, "ação e reação" é uma lei que se aplica muito e  verdadeiramente.
No caso de educar os filhos e acompanhá-los no desenvolvimento significa: estimular, orientar, ensinar, dirigir, estar presente e deixar o tempo fazer seu trabalho!
Acho.

quinta-feira, 1 de março de 2012

invocado...

Trocar palavras é uma especialidade da família. Eu troco sempre e muitas. Alguns amigos já nem ligam mais, outros riem discretamente, mas estou melhorando e quase não erro mais (um viva para os exercícios de memória. Viva!). Elisa as vezes troca, mas bem pouco.... Já Luísa vira e mexe solta uma...
Hoje veio contando a história do "menino invocálico" no carro. Fiquei curiosa e, ao chegar em casa, fui ver a tal história no livro... o pobre menino é INVOCADO, que significa, encrenqueiro. Acho que a chica caçula da mamãe anda estudando muito os encontros Vocálicos e acabou se confundindo...
só pode!