O dia vai amanhecendo, devagarinho... preguiçoso, como todo sábado. Delícia a brisa da manhã, ela é calmante, impossível não sentir a presença de Deus nos primeiros raios de sol. A aurora anuncia sutilmente que o dia será de grandes emoções.
Aqui em casa a gente esperava que, dessa vez, o papai pudesse ir à escola para apreciar conosco mais uma das atividades das meninas. Não deu. Ele foi convocado a ir para Tanzânia, outra missão. Esperamos que seja a última desse ano. Claro que as Chicas entendem, mas é claro que também queríamos ele aqui. A parte boa é que ele volta rapidinho e mataremos as saudades.... pelo menos deu tempo da gente fazer uma foto com o papai no dia de hoje... (dia muito importante!!!!)
É dia das duas autografarem seus livros, acho a coisa mais adorável ver as pequenas nesse entusiasmo com a possível vida de autora. Tudo é possível na infância.
Luísa é muito empolgada com essa história de autógrafo.... fica namorando por horas os textos dela e dos coleguinhas, ri sozinha com o que lê, reflete sobre alguma coisa e conclui: "essa história de escrever livro é muito genial!" Eu acho que ela está certa, é genial mesmo...
Sentimos falta da professora Lucinete no estande, tão querida! mas a gente entende que o "batidão" tenha sido pesado. O sorriso e receptividade da Nathalia compensaram.
Todos os anos eu passo por todos os estandes, vejo tudo... dentro da uma proposta é incrível o que a mente pode criar, fico admirando as inserções no mundo criativo.... De onde brota tanta criatividade? de onde sai tanta dedicação? Tudo minimamente colocado, cada detalhe incrível. É preciso muita atenção para que se perceba tudo na imensidão de riquezas das minúcias. Parece que remexem a memória de todos nós com cada cor, cada palavra e cada objeto colocado. Encantador...
Uma mãe me disse que estava emocionada! Se sentiu no tunel do tempo com o estande dos musicais e da superação. De fato foi um passeio antologico (no melhor sentido da palavra), bacana perceber a evolução e a melhoria em tudo, significa que, de fato, as coisas fluem e que, com o tempo, tudo vai mesmo se elaborando da melhor forma.
Nos estandes do primeiro e segundo ano eu fiquei especialmente atenta, obviamente pelas meninas. Cada detalhe remete a momentos vividos pelas meninas na escola, e são tão preciosos. Foi uma evolução grande, um caminhar diário recheado de conteúdos e de carinhos, percepções e encorajamentos constantes. As pequenas agora são grandes, independentes e autônomas... foi uma conquista delas... e está tudo alí, na mostra cultural, cada pedacinho da vidinha escolar delas. Lindo de viver!!!Uma mãe me disse que estava emocionada! Se sentiu no tunel do tempo com o estande dos musicais e da superação. De fato foi um passeio antologico (no melhor sentido da palavra), bacana perceber a evolução e a melhoria em tudo, significa que, de fato, as coisas fluem e que, com o tempo, tudo vai mesmo se elaborando da melhor forma.
Fiquei observando o painel que havia atras da mesa de autografos da Luísa (1 ano D), cheia dos bonequinhos/fantoches que as familias criaram durante o ano, cada história daquela revela um pouco de nós mesmos. Um pouco de nós doados e maravilhosamente lapidados pelas mãos das porfessoras. Trabalhar valores é mais do que formar alunos, é formar gente, é dar sentido à existência. Lucinete e Nathália(1ºD) e Fábia (2ºB), vocês nos deram esse sentido, nesse ano.
Fiquei admirada com as percepções futurísticas das crianças... pensei que seria puramente tecnologico. Que nada!... as crianças tem percepções bem humanas do futuro delas mesmas, já vem com a consciencia do evoluir preservando, reciclando e reduzinho. Desenham escolas do futuro, vislubram a possibilidade de serem adultos comprometidos com o meio ambiente (e acho que serão mesmo), reciclam, criam, descobrem e se descobrem. Durante esse processo várias pessoas estarão ao lado das crianças, sempre conduzindo, ensinando, acompanhando, apoiando e incentivando. Algumas simplesmente passam, outras passam e marcam. Deixam lembranças, pegadas a serem seguidas. Nesse caminho encontramos verdadeiros anjos. Anjos guerreiros na verdade, que além de dar conta do que precisa ser feito, ainda o faz com maestria e suavidade.
No meio de tantas possibilidades para o futuro, as duas meninas param e se encantam mais uma vez com o que ha de mais simples: o nascimento de um pintinho.... ficam admiradas, olhando, pegando, experimentando... como quem percebe mais uma vez as mãos do Criador permitindo que a vida aconteça.
Somos mesmo pessoas muito abençoadas, encontramos pessoas boas, dispostas, capazes de fazer tudo ser ainda melhor. E Fazem!
Durante nosso "tour" pelos estandes, fomos surpreendidas a cada olhar. Para qualquer lado que olhamos a surpresa foi sempre positiva. Dentro do castelinho a retrospectiva foi quase nostálgica. Uma coisa boa tomava conta da gente, talvez o fato de perceber que o presente ajuda o futuro, ou que o passado ajudou o presente; Uma professora e sua turminha bem retrataram essa ideia e construiram um filme de cinema com as percepções. E a nossa existência é isso mesmo, não é? um filme que a gente desenvolve todos os dias, com direção nossa mesmo. Metafísico e real. Uma maneira de trazer à realidade nossas riquezas imaginárias , ou talvez, o nosso eu perdido pelo labirinto da memória.
Adorei a interatividade do laboratório de informática. Alí tudo que reluz é ouro! Porque o Renato vale ouro, e ele é dedicado, põe amor, põe dedicação.... tudo lindo, alegre, dinâmico, plugado. Pausa pra foto. Do outro lado, tio Edson. Quando Deus permitu que o professor Edson cruzasse os caminhos de todos nós, Ele dizia à humanidade: "aproveita gente, porque esse é supra sumo!" Todo mundo adora o Tio Edson, e não é para menos. A visitação ao estande de Ensino Religioso é uma imersão profunda não só no mundo Bíblico (ou do imaginário infantil do que seja o mundo Bíblico), mas também é uma viagem filosófica pelos caminhos do auto conhecimento. Se tem um bom conselho que eu possa a dar aos meus leitores e interlocutores é esse: "ouçam o professor Edson, escutem e aproveitem cada palavra por ele proferida". Vai por mim, vale a pena!!!!
Saindo desses momentos únicos e encantadores a gente depara com o gelado estande da galera do inglês. Gelado só na aprencia, né? Porque, em verdade, o estande era pura alegria, acho até que aquela neve toda derreteria rapidamente, com tantos coraçõeszinhos aquecidos batendo ali perto e vibrando com o pequeno boneco de neve . Achei lindo, criativo...
E, falando em estande de inglês, o que fizeram lá no fundamental foi muito legal, cheio de detalhes do Halloween, as duas se divertiram . O pessoal do the kids Club tanto no infantil, como no fundamental, fizeram bonito. Muito bonito por sinal.
Depois de muito rodar pela escola (fomos até na fazendinha colher e comer doces amoras), voltei para a educação infantil para dizer tchau para a turma toda, percebi que ainda faltavam dois estandes para visitar: um que estava na teatroteca e ou outro que foi montado na cozinha experimental... Bom, o da teatroteca --acho que era do infantil 5-- estava tão lindinho com fotinhas dependuradas e um monte de detalhes. Lindinho!! E aí fui ver o do infantil 3. Gente! que doçura... parecia que eu entrava na casa de doces de João e Maria, ambiente delicioso e decoração impecável, tudo tão minimamente pensado que a gente se sentia, de fato entre corações, balões, estrelas, nuvens... Comovente.
Basicamente foi isso que aconteceu na mostra cultural de 2010. Muitos trabalhos interdisciplinares, multidisciplinares e transdisciplinares, algo que passa as fronteiras do conhecimneto formal e resgata nos educandos os valores e experiencias da vida. Tudo lindo.
Já disse que voltei à educação infantil para falar tchau, né? pois é, aproveitei o momento e fotografei a galera que estava lá. Gente que faz, segundo a Dani. Claro que não estavam todos, muita gente viria apenas no período da tarde (não é Lucinete?), outros ocupados com futebol (Ah, tio Bruno!), outros bancando de principe, vai-se saber em qual castelo (onde você estava, Alisson?), outros aqui e acolá. Também não fotografei o pessoal da limpeza e segurança, sempre tão presentes e importantes na nossa vida, nem a galera dos dois SAE´s. A eles eu deixo meu respeito, admiração e gratidão.
Mas um fato é inegávael: quem eu consegui "pegar" na fotografia estava feliz. Cansados , mas muito felizes, acho que é a certeza do dever cumprido, a satisfação de ver que deu certo o empenho de um ano letivo inteiro de trabalho sério e comprometido. Olhavam para a máquina, aguardando o click com sorriso, um sorriso de quem pensa: agora sim
De onde será que as meninas tiraram essa idéia de escrever e sair pelo mundo? De onde será?
ResponderExcluirOra essa, da mãe e das amizades. Estas mesmas meninas foram inspiradas pela escola a fazer das linhas os trilhos de uma viagem que começa em um dia da vida e depois não tem mais fim.
Depois, veio o Erico Hiller, outro escritor que não tem parada (gente estranha essa né)que faz de cada foto uma nova página do livro. Conviveram com ele por alguns dias, captaram com suas antenas estratoféricas todo o sentido da vida que ele e a mãe escritora e blogueira juramentada projetam em suas telas mentais.
Lindos textos, belo trabalho.
Acho melhor você levar a sério esse negócio de ser escritora da sua pequenina! Eu já falava isso com menos idade...viu no que deu?
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