Férias tem que ter banho de cachoeira, de piscina, de riacho. Tem que ter passeio na natureza, ou como diria os primos mais velhos "uma aventura". A chuva não deu trégua, mesmo assim foram vários os momentos de diversão. A caminho da cachoeira, o papai das chicas encontrou uma cobra, se fosse a mamãe o escândalo teria sido gigante, o desespero total. Como foi o papai, com a calma tibetana que lhe pertence, a coisa foi mais tranquila pois apenas espantou a cobra para o riacho. E lá na frente estava a cachoeira, linda e majestosa como sempre...
Brincadeiras na piscina foram muitas, com priminhas, primonas, primos... uma festa. Foi tanto que a Lu, sem querer - obviamente-, acertou (numa combinação muito improvável de joelhos e ouvidos) a orelha do primo André. Pobrezinho, sentiu muita dor e teve a membrana do tímpano comprometida. Num primeiro teste deu deficiência de 22% na audição, mas vem melhorando gradativamente e eu tenho fé que ele vai ficar bom. Nem contei pra Lu que foi o joelho dela, a chica ficaria arrasada, e ele já já fica bom.
O terceiro e último grande susto foi com o gatinho "Miojo", ele chegou na roça pelas mãos do primo Dani, após uma noite de balada (balada, gato??? coisa estranha e combinação inusitada). O fato é que o gatinho ganhou lugar cativo no coração e no colo das meninas. Luísa tinha alergia, depois da overdose de pêlo de gato acho até que adquiriu resistência... Todos seguraram muito esse gato. O pobre bichano vai ficar 3 meses descansando da sova. Em umas das noites, eu saí para um jantar na casa da minha amiga e deixei as Chicas com a Tia Lu e primas... teria sido perfeito se, no meio da história, a pequena Lu não tivesse tido a ideia de enfeitar o Miojo. Pegou uma pulseira de menina e enfiou no pescoço do gatinho. Entrou, mas não saiu... Foi alicate, sangue, arranhados, gritaria, bronca das primas, até que o salvador da pátria Tio Wilson (com ajuda da Tia Lu) salvou o gato. Quando eu cheguei a pequena desabou num choro gigante de arrependimento e desabafo. Ôh meu bem, que levadeza heim?! Não fiquei brava com ela, nem precisou.
Quando argumentei ela respondeu dissimuladamente: "achei que era um pano, ou uma toalha felpuda, não o gato" (putsss, era mais fácil admitir que tentou enfeitar o gato)
Histórias de infância, né?
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miau. |